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Artigo

09 julho 2021

Camille Blanc: "A BABEL Casablanca tem uma excelente rentabilidade. O principal objetivo é o crescimento"

O grupo BABEL iniciou a sua viagem em 2003 em Madrid. Após o sucesso e crescimento que gradualmente alcançou no sector da consultoria, especificamente no campo das tecnologias de ponta, decidiu expandir a sua filosofia e valores fora do território espanhol. Foi assim que a BABEL chegou à cidade de Casablanca, no oeste de Marrocos.

Os inícios nunca foram fáceis. No início, a BABEL não tinha um escritório físico em Casablanca e vários funcionários de Espanha tiveram de se deslocar à cidade para trabalhar em projetos à medida que estes surgiam. Após o sucesso destes projetos e um aumento da carga de trabalho, a BABEL instalou-se permanentemente em Casablanca com Camille Blanc, como gerente do escritório.

A BABEL aspira a ser uma das empresas líderes em tecnologia nas geografias em que opera, trabalhando em diferentes áreas de negócio e fornecendo soluções ágeis às necessidades dos seus clientes, sempre adaptadas ao futuro em mudança. Para saber como está a empresa em Casablanca e que desafios pretende enfrentar este ano, tomámos um café com o seu gerente, Camille Blanc.
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Pergunta. Ser o gerente da BABEL em Casablanca é uma grande responsabilidade. Como se sente ao ter este cargo?

Resposta. É uma posição exigente que obriga a adaptar-me rapidamente às mudanças que experimentamos nas nossas empresas. Proporciona-me um equilíbrio entre a gestão das atividades empresariais, a estratégia de desenvolvimento e o bem-estar dos nossos empregados, permanecendo ao mesmo tempo no setor tecnológico, pelo qual sou tão apaixonado.

P. Que acontecimentos na sua vida o trouxeram a esta posição?

R. Com formação em engenharia, segui um caminho progressivo que começou com o desenvolvimento de software, depois arquitectura de soluções móveis, até à gestão de projetos. Em 2015, comecei na BABEL como gestor sénior de projetos bancários móveis para o Banco Attijariwafa. A partir daí, com o desenvolvimento e sucesso do projeto, a BABEL deu-me a oportunidade, em 2017, de me tornar gestor para gerir as operações da BABEL em Marrocos.

P. Qual é a situação atual da BABEL em Marrocos?

R. A filial marroquina tem cerca de 20 empregados, mostra uma excelente rentabilidade e começou a diversificar estas contas, trabalhando continuamente com 4 clientes diferentes.

P. Enquanto gerente, detectou alguma fraqueza ou ameaça em relação à concorrência?

R. Os pontos fracos que pude detectar são que a marca BABEL em Casablanca não é tão bem conhecida como outras filiais de multinacionais francesas. Também a existência de concorrência desleal que não hesitam em subornar outras empresas a fim de obterem um lugar no mercado.

P. Referindo-se aos produtos e serviços da BABEL, quais acha que são uma oportunidade ou força dentro da empresa?

R. A concepção integrada, a abordagem de desenvolvimento de front-end ou a mobilidade, penso que são grandes oportunidades dentro da BABEL. Como ponto forte destacaria as especialidades que temos na empresa que são: low-code, inteligência artificial, bigdata e ciber-segurança.

P. Quais destacaria como principais objetivos da estratégia da BABEL?

R. A BABEL Casablanca já tem uma excelente rentabilidade, pelo que o principal objetivo é o crescimento. Crescer nos próximos anos a fim de fazer parte do TOP10 das empresas de consultoria tecnológica em 2025. Outro objetivo seria o de aumentar a nossa presença no continente africano e nos mercados francófonos (França, Bélgica, Suíça, Canadá).

P. Tem alguma estratégia alternativa em mente para a BABEL?

R. Neste momento, várias ideias estão a ser consideradas, tais como a associação ou aquisição de empresas complementares, e também o aproveitamento das sinergias produzidas no seio do grupo: encorajar e aumentar a colaboração das equipas e dispensar a autonomia.

P. Quais os setores ou áreas que mais se destacam? Porquê?

R. Os setores que mais se destacam são a banca e os seguros. São grandes empresas de serviços com grandes contas, pelo que têm necessidades significativas na esfera digital, uma vez que têm aplicações que são constantemente utilizadas pelos clientes.

P. Como é que a crise provocada pela covid-19 afectou o setor das TIC em Marrocos?

R. O setor tecnológico é um dos setores que melhor saiu desta pandemia porque é o que tem tido mais facilidade em implementar o teletrabalho. Além disso, os engenheiros/developers provaram ser mais produtivos remotamente porque sentem menos interrupções no seu trabalho.
No entanto, muitos projetos não prioritários foram cancelados ou adiados. No nosso caso, o nosso posicionamento digital ajudou-nos a manter as nossas posições e até a desenvolver novas contas.

P. Porque escolheu a BABEL e não outra empresa? O que pensa que tem que se diferencia da concorrência?

R. Por várias razões, mas principalmente por causa da filosofia, dos valores, do lugar e da importância dada ao empregado, da transparência, da gestão horizontal... Também por causa da atracção que sinto por Espanha e pela sua língua.
 
 
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